No fim do século XIX, intensificaram-se as reivindicações dos movimentos feministas por melhores condições de trabalho e direitos político-sociais; ocorrendo principalmente nos EUA e na Europa, tendo como principal pauta a luta contra as jornadas de trabalho que se aproximavam de 15 horas diárias e os baixíssimos salários, oriundos da Revolução Industrial.

 

Durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em 1908 na Dinamarca, foi emitida uma resolução para que fosse criada uma data anual de celebração dos direitos da mulher a fim de honrar a jornada de lutas das mulheres no mundo; sendo aprovada por 17 países. Mas, só foi oficializada em 1921, após o manifesto de 90 mil mulheres contra o Czar Nicolau II, em 8 de março de 1917; tendo seu primeiro acordo internacional de princípios de igualdades entre homens e mulheres  assinado pela ONU somente em 1945, que só em 8 de março 1977 o reconheceu oficialmente.

 

A política de Assistência Social, área de predominância das mulheres, tem como pioneiras Mary Richmond e Jane Addams, que muito contribuíram para a institucionalização do Serviço Social no Brasil e Maria Josephina Rabello Albano, que fez parte da primeira turma de Serviço Social criada no Brasil, pelo Instituto Social, em agosto de 1940.

 

Neste próximo #8M, mulheres do mundo todo se reúnem mais uma vez em marchas unificadas pelas principais capitais, inclusive no Brasil, onde a luta por direitos feministas abrange também a batalha pela democracia e o repúdio às reformas neoliberais implementadas no país, que retiram direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores. O SASERJ homenageia as mulheres guerreiras neste marco histórico e de extrema importância.