MOÇÕES APROVADAS POR UNANIMIDADE NO 8º CONGRESSO DA CNTSS/CUT E QUE FORAM REJEITADAS NA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DO RIO DE JANEIRO
30/08/2021Documentos tratavam de assédio moral aos assistentes sociais e demais trabalhadores do SUAS, más condições de trabalho no SUAS e perseguição política à história de uma sindicalista
Realizada nos dias 24, 25 e 26 de agosto de 2021, a Conferência Municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro debateu os mais diversos temas durante o evento e, algumas moções elaboradas por entidades, Fórum e sindicato foram à votação, sendo algumas aprovadas e outras, rejeitadas.
Causou espanto a rejeição à três moções de relevância para os trabalhadores do sistema e para a história de luta da própria categoria dos assistentes sociais.
Destacam-se a rejeição à moção elaborada pelo FETSUAS/RJ, fruto de debates na I Conferência Livre dos Trabalhadores do SUAS no Estado do RJ, defendida pela delegada Assistente social Alessandra Celita Couto.
O Sindicato dos Assistentes Sociais, entidade que historicamente tem assumido as lutas em defesa da categoria e das políticas públicas, apresentou duas moções defendidas pela delegada Maria Aparecida Guerra Vicente; e que também foram rejeitadas.
Uma das moções tratava de apelo aos gestores municipais e estaduais alertando sobre o “grau de assédios” empreendidos por gestores e, especialmente, por servidores e/ou agentes estranhos aos quadros que exercem cargos comissionados ou posições de comando e hierarquias elevadas no órgão gestor da Política de Assistência Social, onde historicamente, vem submetendo diferentes trabalhadores do SUAS, a situações violadoras de direitos.
A outra moção, também defendida pela delegada e dirigente sindical Maria Aparecida, era de apelo ao prefeito da cidade do Rio de Janeiro, referente à perseguição política oriunda da SMASDH sofrida pela servidora histórica da assistência social no Rio de Janeiro, Margareth Alves Dallaruvera, o que parece não ter sensibilizado a maioria dos presentes, já que a moção que solicitava ao prefeito Eduardo Paes a revisão do processo que suspendeu os vencimentos, mesmo estando a servidora autorizada pelos gestores da pasta a exercer mandato sindical, não foi aprovada. Vale lembrar que Margareth atua na assistência social há quase 40 anos e sua história profissional e sindical se confundem com a própria instituição da assistência social no Brasil.
Portanto, como a indignação está no sangue dos sindicalistas, as moções foram encaminhadas para o 8º Congresso da Confederação Nacional dos trabalhadores da Seguridade Social/CNTSS/CUT Que ocorreu nos dias 25, 26 e 27 de agosto de 2021, com a participação de delegados do Brasil inteiro.
No último dia do Congresso, 27 de agosto de 2021, as moções foram defendidas pelos delegados: Edmilson Soares (presidente do Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do RJ), Ygor Machado (coordenador geral do Sindicato dos Assistentes Sociais de Sergipe) e a delegada Margareth Alves Dallaruvera (vice-presidente da FENAS e vice-presidente do SASERJ). As moções foram aprovadas por unanimidade e serão encaminhadas para os destinatários pela CNTSS/CUT.
#Suasresiste
#NenhumDireitoAMenos
“Viva a classe Trabalhadora1”
Segue na íntegra as moções aprovadas: