15 de maio – Dia do (a) Assistente Social

14/05/2023

A luta dos (as) assistentes sociais no Brasil tem sido marcada por várias conquistas ao longo das últimas décadas. Desde a década de 1930, quando a profissão começou a se organizar e a se consolidar, os assistentes sociais têm atuado em defesa dos direitos sociais, da justiça social e da ampliação da cidadania.

Uma das principais lutas da categoria tem sido pela regulamentação da profissão e pelo reconhecimento da importância do trabalho dos assistentes sociais na sociedade. Essa luta foi coroada com a criação da Lei de Regulamentação da Profissão de Serviço Social, em 1957.

Nos anos 1960 e 1970, os (as) assistentes sociais se engajaram nas lutas pela redemocratização do país e pela ampliação dos direitos sociais. Nesse período, a categoria se uniu a outras forças sociais na luta contra a ditadura militar e na defesa dos direitos humanos.

Nos anos 1980 e 1990, os (as) assistentes sociais continuaram lutando pela ampliação dos direitos sociais e pela garantia de políticas públicas que atendessem às necessidades da população mais vulnerável. Nesse período, a categoria também se envolveu na luta contra a desigualdade social e na defesa da democracia.

Nos últimos anos, os (as) assistentes sociais têm se mobilizado em torno de diversas questões, como a defesa do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), a luta contra a precarização do trabalho e a garantia dos direitos das minorias, como os negros, as mulheres, os LGBTs e os povos indígenas.

Ainda assim, os (as) assistentes sociais enfrentam diversas dificuldades no exercício de suas atividades no Brasil, especialmente devido às desigualdades sociais, econômicas e políticas que permeiam a sociedade brasileira. Uma das principais dificuldades é a falta de recursos e infraestrutura adequada para o atendimento das demandas da população. Isso afeta diretamente a qualidade dos serviços prestados pelos assistentes sociais e limita suas possibilidades de intervenção. Além disso, a falta de investimento em políticas sociais e a precarização das condições de trabalho dos profissionais contribuem para a sobrecarga de trabalho e a dificuldade de atender a todas as demandas da população.

Outra dificuldade enfrentada pelos (as) assistentes sociais no Brasil é o acesso limitado a informações e dados relevantes para a realização de diagnósticos e planejamentos de ações sociais. A falta de informações atualizadas e confiáveis prejudica o trabalho dos profissionais e pode comprometer a eficácia das intervenções realizadas. Além disso, a violência e a criminalidade presentes em muitas regiões do país representam um desafio para os assistentes sociais, que muitas vezes precisam lidar com situações de risco para garantir a segurança e proteção dos usuários dos serviços sociais.

Os (as) assistentes sociais enfrentam também a falta de reconhecimento e valorização de sua profissão. Muitas vezes, eles são vistos como meros executores de tarefas burocráticas, e não como profissionais capacitados e essenciais para a construção de políticas públicas e sociais mais justas e equitativas.

Por fim, a falta de articulação e diálogo entre as diferentes instâncias governamentais e os órgãos responsáveis pela formulação e execução de políticas sociais é uma dificuldade importante enfrentada pelos (as) assistentes sociais. Isso prejudica a efetividade das ações realizadas e a construção de uma rede de proteção social mais integrada e eficiente.

Em suma, a luta dos (as) assistentes sociais no Brasil tem sido marcada pela defesa dos direitos sociais e da justiça social, pela ampliação da cidadania e pela luta contra todas as formas de opressão e desigualdade.




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